Havia algo naquela viagem ao sul de Angola que me dizia que não seria apenas uma jornada profissional. Meu corpo carregava um desejo acumulado, e minha mente já fantasiava sobre encontros em lugares inesperados. Eu precisava mais do que reuniões e hotéis — precisava de prazer. E foi assim que, em três paragens diferentes, vivi experiências eróticas que ainda hoje me fazem estremecer.

Minha primeira noite foi em Ekunha, uma vila aparentemente tranquila no interior da província do Huambo. Tudo era silêncio, paisagem e céu estrelado… até que conheci Joana, uma das acompanhantes do Ekunha. Ela apareceu na porta da pousada com um vestido justo e um sorriso enigmático, os cabelos trançados caindo sobre os ombros e uma postura que exalava confiança.
Joana não era de muitas palavras. Assim que entramos no quarto, trancou a porta e me empurrou contra a parede com um beijo molhado e faminto. Seus lábios exploravam minha boca enquanto suas mãos deslizavam para dentro da minha camisa. A intensidade do momento nos levou direto para a cama, onde ela montou em mim como se dançasse — um movimento lento, depois rápido, depois profundo. O quarto cheirava a sexo, suor e lençóis bagunçados.
Ela me fez prometer que voltaria, e eu respondi com um beijo nos seios ainda trêmulos de excitação.
Dias depois, segui viagem para Lubango, onde o frio da serra contrastava com o calor que crescia dentro de mim. Reservei um flat discreto e procurei por acompanhantes do Lubango que pudessem aquecer a noite. Foi quando conheci Larissa — pele escura como café torrado, lábios carnudos e olhar penetrante.
Ela chegou vestida de colegial, com saia curta e camisa aberta mostrando o sutiã rendado. O jogo começou ali mesmo, com risos provocantes e mãos ansiosas. Larissa me pediu que me sentasse e fez um lap dance que me deixou tonto de tesão. Quando tirou a saia, revelou uma calcinha fio-dental preta que desapareceu segundos depois.
Ela queria explorar fantasias, e eu aceitei cada uma. Amarras, vendas, posições improváveis — cada gemido dela parecia alimentar a minha fome. Quando a penetrei por trás, com força e desejo acumulado, ela cravou as unhas nas minhas coxas e gritou meu nome com tanto prazer que pensei que os vizinhos bateriam na porta.
E então veio Luanda.
Na cidade onde o luxo e o pecado caminham lado a lado, eu já sabia o que queria. Tinha ouvido falar das acompanhantes da Avenida 21 de Janeiro, conhecidas por sua elegância e habilidade de satisfazer qualquer fantasia. Escolhi uma mulher chamada Mirela — sofisticada, pele clara, cabelo liso e um olhar de predadora.
Nos encontramos num hotel cinco estrelas. Ela usava um vestido preto com fenda lateral, salto agulha e batom vermelho. Não precisou de conversa. Assim que entramos no quarto, ela tirou os sapatos, subiu na cama e me chamou com o dedo. Ajoelhei-me diante dela, e sem tirar o vestido, ela afastou a calcinha e me ordenou que começasse.
Mirela gostava de dominar, de conduzir, de ensinar. Cada comando dela era um convite à submissão. Quando finalmente tirou o vestido e revelou o corpo escultural, o tesão atingiu o limite. A transa foi intensa, com ela sentada no meu rosto, cavalgando o meu membro e exigindo mais a cada estocada.
Ficamos horas entre lençóis, banho e mais lençóis. Ela me fez esquecer do tempo, do mundo, de tudo.
Três lugares, três estilos, três formas diferentes de prazer. Em Ekunha, a selvageria da natureza. Em Lubango, o fogo da fantasia. Em Luanda, a elegância da luxúria. Essas mulheres não foram apenas acompanhantes — foram artistas do desejo.
Angola mostrou-se não apenas um país de paisagens e cultura, mas também um território onde o erotismo é vivido em segredo, em sussurros, em lençóis quentes e memórias inesquecíveis.


